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MISTÉRIOS INTRIGANTES

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SEJAM MUITO BEM VINDOS BJS

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VIVENDO E APRENDENDO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O NÃO CASAMENTOS DE PADRES NUNCA FOI IMPOSTO POR JESUS

Jesus Cristo jamais proferiu uma palavara contrária ao casamaento e muitos dos seus discipulos constituiram famílias, o judaismo crença da qual se originou o cristianismo, não impunha o celibato aos rabinos.Logo a igreja católica passou um longo tempo considerando aceitável a ordenação de homens casados.

Uma das primeiras tentativas fracassada de imposição de celibato aos padres foi a concílio de Nicéia, no ano 325,a reunião só conseguiu proibir o casamento depois da ordenação.Ao que tudo indica nem mesmo essa clausula foi respeitada rigorosamente, já que vários cléricos viviam com suas companheirase resistiram a nova regra.No século IV por exemplo bispos como Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa eram casados e 39 dos papas tinham esposas e filhos que chegaram asuceder seus pais.
Essa situação começou a mudar com a ascensão de vários monges a cargos de importância na hierarquia eclesiástica.
A disputa em opositores e defensores do celibato se acirrou no século X, quando o Império Carolíngio sucumbiu e a igreja passou a infrentar dificuldades para impor suas normas aos cléricos. O afastamento das questões espirituais a prática da simonia[vendas de bens sagrados e benefícios eclésiasticos] e os casos de nicolaismos[incontinência dos padres que se casam ou vivem em concubinato] se tornaram mais frequentes.Uma reforma era necessária.

O surgimento da rainha do lar no Brasil

A IMAGEM DA DONA DE CASA Á BEIRA DO FOGÃO NÃO É TÃO ANTIGA , QUANTO SE IMAGINA AS NOVAS GERAÇÕES.
SEGUNDO PESQUISADORES FOI SÓ NA DÉCADA DE 1950, QUE A DONA DE CASA BRASILEIRA BOTOU O PÉ NA COZINHA, PARA FAZER DOCES E COMIDAS DELICADAS, JÁ QUE ATÉ ENTÃO ESSE ERA UM ESPAÇO RESERVADO AS CRIADAS.A MUDANÇA DE HÁBITO SE DEU DEVIDO A DIMINUIÇÃO DOS TRABALHOS DOMÉSTICOS PROPORCIONADOS PELO SURGIMENTO DOS ELETRODOMÉSTICOS E  PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS  E A POPULARIZAÇÃO DOS MESMOS, QUE TORNARAM MAIS RÁPIDA A PREPARAÇAO DOS ALIMENTOS. A PARTIR DE ENTÃO,''SURGIU O DESEJO DE INSERÇÃO NO MUNDO MODERNO. AS PESSOAS QUERIAM COMER AQUI O QUE SE COMIA EM PARIS. FOI A ÉPOCA DO ESTROGOFE". AFIRMA HISTORIADORES.

domingo, 17 de abril de 2011

CURIOSIDADES

FIQUE POR DENTRO
Histórico
O Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) foi fundado em 4 de março de 1887, em Fortaleza, é uma sociedade civil, de caráter científico e cultural, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminado e reconhecida de utilidade pública pela Lei Municipal nº 5.784, de 13 de dezembro de 1983, pela Lei Estadual nº 100, de 15 de maio de 1935, e pelo Decreto Federal nº 94.264, de 22 de maio de 1987.

Motivados pelo desejo de tornar conhecidas a história e a geografia da província, 11 vultos da sociedade cearense empreenderam árdua tarefa a fim de fazer do Instituto referência nacional para a propagação de pesquisas que legitimasse a formação de sua história. É composto de 40 sócios efetivos, na maioria professores universitários, além de sócios beneméritos, correspondentes e honorários.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ARTE DA HISTORIA E A HISTORIA DA ARTE


A Arte e a História







A História é a apresentação, sob forma de narrativa ou de exposição sistemática, dos acontecimentos de qualquer natureza, ocorridos no passado. Compreende não apenas o estudo dos acontecimentos políticos e militares que constituem a vida, por assim dizer, externa das nações e dos estados, mas também o conhecimento das idéias morais ou religiosas, dos usos, das formas de civilização artística, literária ou científica, próprias de cada povo e que, na verdade, explicam sua evolução e sua influência.

Boa parte das expressões artísticas do homem pré-histórico encontravam-se nas cavernas. As tintas eram preparadas com certas substâncias, por exemplo, o ocre, misturadas à gordura de animais, sangue e água. Pontas de ossos, pedras e madeiras, ramos amassados ou arranjos de penas e pêlos serviam de pincéis. A qualidade porosa das pedras das grutas favorecia a retenção de materiais nelas aplicados, conservando intactas durante longo tempo, as manifestações artísticas primitivas.

Não há dúvida de que, desde o início, a arte ligou-se intimamente à magia. O objeto principal dessa arte eram os animais. Os caçadores pré-históricos acreditavam, certamente, que ao retratar os exemplares da caça pretendida, nas pinturas das cavernas, podiam dominá-los com maior facilidade e segurança.

As fase mais avançadas do Paleolítico revelam expressões notáveis de pintura, pequenas esculturas e gravações em pedra. O homem torna-se um exímio observador dos animais caçados e de outras forças da natureza, às quais empresta sentido mágico e ritualista.

• Música Primitiva

O medo dos fenômenos naturais, a necessidade de defesa, a ânsia de comunicação, provavelmente levaram os primeiros homens a movimentar-se e emitir sons em forma ritmada. Quem sabe, os primeiros rudimentos da dança e música expressavam revolta ou sujeição, alegria da vida ou terror da morte, vitórias ou derrotas. Mas o homem também aprendeu a produzir outros sons: bateu com os pés no chão, com os punhos no peito, com madeira ou osso em outro objeto. “Inventava” a expressão – o tambor – e daí a criar outras famílias de instrumentos musicais – o sopro e corda – foi questão de tempo e evolução técnica.

E uma característica acompanhou a música, por longo tempo: não era praticada em separado, mas sempre aliada a alguma cerimônia religiosa ou mágica. Os instrumentos, os gritos, os gestos, os cantos, serviam para a comunicação tribal, para a guerra, para avisar sobre os perigos ou espantar os animais, para evocar o auxílio das divindades ou afastar os espíritos nefastos. A elaboração e os instrumentos evoluíam.

Mas ainda não se descobrira um meio de registrar o som. Só a memória humana o guardava, pois não havia escrita, o que só foi inventado em épocas de cultura mais avançada.

O QUE É XILOGRAVURA?


A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.
É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão; no caso de haver texto, grava-se as letras ao contrário.
Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.
Como podemos constatar, é uma técnica bastante simples e barata; por isso se presta tão bem às ilustrações das capas dos folhetos de cordel. Para termos uma idéia desta simplicidade, basta saber que os gravadores nordestinos fabricam suas próprias ferramentas de corte com pregos e varetas de guarda-chuva, por exemplo, para conseguirem diferentes efeitos no desenho.
História
A xilogravura já era conhecida dos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão.
Com a expansão do papel pela Europa, começa a aparecer com maior freqüência no Ocidente no final da Idade Média (segunda metade do século XIV), ao ser empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutemberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.
A descoberta das técnicas de gravura em metal relegou a xilogravura ao plano editorial no transcorrer da Idade Moderna, mas nunca desapareceu completamente como arte. Tanto que, no final do século XIX, muitos artistas de vanguarda se interessaram pela técnica e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles optavam por produzir obras únicas, deixando de lado uma das principais características da xilogravura: a reprodução.
No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.
Estas matrizes, que foram produzidas ao longo do século XIX e abarrotavam as tipografias nordestinas, aparecem nos primeiros folhetos de cordel impressos, no final deste século (o mais antigo que se tem notícia é de autoria de Leandro Gomes de Barros - 1865-1918).
Os editores dos livretos decoravam as capas para torná-las mais atraentes, chamando a atenção do público para a estória narrada. Para isso, utilizavam o que estava à mão: poderiam ser os clichês de metal (são como carimbos) que começavam a substituir os de madeira no início do século XX ou simples vinhetas decorativas. A xilogravura como ilustração, feita sob encomenda para determinado título, nasce da necessidade de substituir os clichês de metal já gastos. Por isso, não é difícil encontrar xilogravuras de capas de cordel imitando desenhos e fotografias de clichês. Mas, a xilogravura popular nordestina ganhou fama pela qualidade e originalidade de seus artistas.
Hoje em dia, muitos gravadores nordestinos vendem suas gravuras soltas além de continuarem a produzir ilustrações para as capas dos cordéis. Gravadores como J. Borges, José Lourenço, Jerônimo e muitos outros, expõem seus trabalhos em importantes instituições no Brasil e no exterior.

 

O QUE É XILOGRAVURA?

[E DERREPENTE UM REPENTE

02 - Parcela ou Verso de quatro sílabas
A parcela ou verso de quatro sílabas é o mais curto conhecido na literatura de cordel. A própria palavra não pode ser longa do contrário ela sozinha ultrapassaria os limites da métrica e o verso sairia de pé quebrado. A literatura de cordel por ser lida e ou cantada é muito exigente com questão da métrica. Vejamos uma estrofe de versos de quatro sílabas, ou parcela.

Eu sou judeu
para o duelo
cantar martelo
queria eu
o pau bateu
subiu poeira
aqui na feira
não fica gente
queimo a semente
da bananeira.

Quando os repentistas cantavam parcela (sim, cantavam, porque esta modalidade caiu em desuso), os versos brotavam numa seqüência alucinante, cada um querendo confundir mais rapida mente o oponente. Esta modalidade é pre-galdiniana, não se conhecendo seu autor.



03 - Verso de cinco sílabas
Já a parcela de cinco sílabas é mais recente, e não há registro de sua presença antes de Firmino Teixeira do Amaral, cunhado de Aderaldo Ferreira de Araújo, o Cego Aderaldo. A parcela de cinco sílabas era cantada também em ritmo acelerado, exigindo do repentista, grande rapidez de raciocínio. Na peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, da autoria de Firmino Teixeira do Amaral, encontramos estas estrofes:
Pretinho:
no sertão eu peguei
um cego malcriado
danei-lhe o machado
caiu, eu sangrei
o couro tirei
em regra de escala
espichei numa sala
puxei para um beco
depois dele seco
fiz dele uma mala
Cego:
Negro, és monturo
Molambo rasgado
Cachimbo apagado
Recanto de muro
Negro sem futuro
Perna de tição
Boca de porão
Beiço de gamela
Venta de moela
Moleque ladrão
Estas modalidades, entretanto, não foram as primeiras na literatura de cordel. Ao contrário, ela vieram quase um século depois das primeiras manifestações mais rudimentares que permitiram, inicialmente, as estrofes de quatro versos de sete sílabas.



04 - Estrofes de quatro versos de sete sílabas
O Mergulhão quando canta
Incha a veia do pescoço
Parece um cachorro velho
Quando está roendo osso.

Não tenho medo do homem
Nem do ronco que ele tem
Um besouro também ronca
Vou olhar não é ninguém

A evolução desta modalidade se deu naturalmente. Vejamos a última estrofe de quatro versos acrescida de mais dois, formando a nossa atual e definitiva sextilha:
Meu avô tinha um ditado
meu pai dizia também:
não tenho medo do homem
nem do ronco que ele tem
um besouro também ronca
vou olhar não é ninguém.




Entre as criações dos poetas clássicos, que vieram a ser usadas pelos nossos cantadores, estão a Quadra, a Décima, a Sextilha em decassílabo com rimas cruzadas, e sua variante.
        A Sextilha com rimas cruzadas originou-se da Oitava de Ariosto, estilo que Sá de Miranda (irmão de Mem de Sá), introduziu em Portugal, no século XVI, e que possibilitou a Camões realizar sua imortal obra "Os Lusíadas".
        Contando-se com os gêneros mais usados, com os de pouca utilização, ou com os que se encontram completamente abandonados para o improviso, a "Poesia Popular" possui trinta e seis modalidades, número verdadeiramente espantoso, que vem, através dos tempos, demonstrar o grande poder criativo dos nossos bardos matutos.
        Até à época da famosa peleja de Francisco Romano Caluete com Inácio da Catingueira, o estilo preferido pelos cantadores era a Quadra. Após isso, apareceu a Sextilha, pertencente à família dos setessílabos, modalidade essa usada, não só nos grandes debates, mas, também, na abertura de qualquer programa de viola. "É a Deusa inspiradora dos poetas repentistas". Faremos, a seguir, um estudo dos principais gêneros usados pelos nossos violeiros.